quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Pra quem não leu o comentário!

Glaucia deixou um novo comentário sobre a sua postagem "Professores e gestores previsíveis e os inovadores...": 

Diante do exposto vale ressaltar que a construção da identidade de um grupo e da educação se dá na vivência, constituem-se em grupos homogêneos, na heterogeneidade, nas diferenças e nos conflitos para que se construa um grupo dessa natureza é preciso intervenção: um gestor mediador que encaminhe o trabalho, sendo este em parceria. Um gestor com autoridade legitimada nos objetivos e compromissos e ações realizadas. Um gestor que saiba ouvir e saiba apontar caminhos. Os grupos estão presentes em nossa vida e no dia a dia da gestão e os diferentes conflitos nos levam a apropriações ( não é processo fácil, mas necessário). É nesse movimento que se dá a construção de muitos saberes. As vivências cotidianas fazem parte da prática educativa e se mostram como conteúdos nas práticas de gestionar. É preciso ter muito organizada a rotina Pois rotina é ritmo, e ritmo significa organizar a vida. Por aqui existem muitos ritmos e é preciso atenção as diversidades e diferenças para respeitá-las. Tendo sempre o olhar de transformação positiva, levando em consideração todas às dimensões pertinentes a educação, mas elencando como foco o aspecto pedagógico. 


O que vocês  complementam?

Um comentário:

  1. Moran foi muito real ao escrever este texto, revelando o contexto atual da educação em relação a gestão e nos reportando para uma reflexão mais profunda acerca da atuação dos professores. Quando temos a oportunidade de observar o trabalho educacional tendo como ponto de observação a Secretaria de Educação, vemos exatamente o que ele relata em seu texto. Eis ai o grande desafio a ser superado: transformar o olhar e a prática de profissionais acomodados, desanimados, desumanos, desinteressados, intransigentes e por vezes incapazes de conviver em grupo em práticas criativas e eficientes. Acredito ser possível ocasionar tais mudanças.
    Mudanças ocorrem primeiramente do reconhecimento da falha e do desejo de mudar. Assim, partindo do princípio de que somos seres historicamente construídos e que temos capacidade de reflexão, se faz necessário apontar perfis, levantar dados, proporcionar momentos de estudos e capacitação para que cada um possa reconhecer-se e compreender suas limitações e necessidades. Certamente uma equipe de trabalho coesa e ética,poderá obter grandes resultados, através do reforço positivo das boas atitudes e ações inovadoras, provocando em todos motivação para superação de seus limites. Esta não é uma tarefa fácil, haja visto a grande resistência a mudança dos profissionais, que a meu ver vem camuflada de medo,insegurança e as vezes até de "preguiça" (de ler,planejar,disponibilizar-se e estabelecer rotina). Por certo, concretizar mudança de olhar, ação transformadora e criativa, leva tempo; para alguns bastam dias, para outros bastam meses, a outros se faz necessário anos e para alguns uma vida toda. Considerando a rapidez com que a sociedade e o mundo se modificam e se transformam; para o sucesso da aprendizagem e alcance da qualidade educacional, sinceramente espero e almejo que o grupo daqueles que levam a vida toda para mudar não mais permaneçam na educação e procurem uma profissão que lhes fará feliz.
    A educação grita por seres humanos responsáveis, dedicados, criativos, estudiosos e disponíveis, que respeitem, amem e realizem-se com esta profissão tão importante que escolheram.

    ResponderExcluir

Aquisição de livros de história infantil para os CEIs do Município de Trombudo Central. Os professores do CEI Gente Miúda e seus pequenos, p...