segunda-feira, 13 de julho de 2015

Diálogo e mediações de conflitos nas escolas


Análise  e síntese  do texto  elaborado pela  professora Crisneide. 
Nosso agradecimento por compartilhar conosco  suas  reflexões.




·         “Os conflitos fazem parte da natureza humana e, simples ou graves devem ser vistos como oportunidades de mudanças e crescimentos”
Essa frase vem de encontro com situações diárias do nosso trabalho, onde muitos profissionais querem desistir quando se veem a frente de qualquer conflito, cabe a nós sentir que podemos mudar e crescer através das situações cotidianas.
·         “Escola, papel essencial de atuação na rede protetiva”
Diante disso tenho um olhar que as escolas por certa vez tem “medo” de se envolver “denunciar” fatos que acontece com os alunos.
·         Pilares: aprender a conhecer, a fazer, a ser, a conviver.
               Escola precisa ensinar a importância do diálogo e da paz
É preciso e se faz necessário relembrar nossas crianças a todo o momento sobre a convivência, não podemos simplesmente fazer um simples projeto e ponto final. Podemos trabalhar com diversas dinâmicas que toquem os sentimentos das pessoas, sempre reforçando o tema “convivência, paz”.
Podemos começar desde a Educação Infantil, reforçando sempre os combinados da turma.
·         Termômetro da violência
Gostei muito desta sugestão, ela vem de encontro com a auto  avaliação do aluno desenvolvida nas escolas. Para o Educador também se faz necessário a auto avaliação, pois pode refletir suas práticas, o que está bom e o que pode melhorar.
·          Outras sugestões que foram pertinentes
 Argumentar com os alunos, o que é conflito. Ver a visão de cada um, o que eles entendem sobre o assunto.
Em sala trabalhar com notícias de conflitos, buscar notícias próximas ao cotidiano escolar. Formar grupos para resolverem os conflitos vistos através do noticiário.
·         Sentimentos
 Devemos sempre pensar antes de agir, de falar. Escolher as palavras com cuidado para não ferir os sentimentos das pessoas. Mostrar para criança que você acredita no potencial dela, que ela é capaz.
Ao invés de julgar o outro, sempre usar a 1ª pessoa no singular. Ex: “você me magoou”... usar “eu fiquei magoado” assim você não estará necessariamente jogando a culpa em cima do outro, ferindo os sentimentos deste ser.
Mudar o ramo das perguntas as vezes se faz necessário.
Procurar escutar a criança, um jeito simples e fácil é a roda de conversa que nos permeia desde a Educação Infantil, podemos lançar assuntos para serem debatidos na roda, assuntos tais como o sentimento.
Os adolescentes podem fazer dramatizações para demonstrar os seus sentimentos.
·          Conflitos
Aprendi que são vários os conflitos, mas que não está tudo perdido, ainda há o que fazer e muito. Devemos resgatar os valores que aos poucos estão se perdendo.
Quando conversar com as famílias, não devemos ir direto ao ponto, primeiro devemos mostrar o potencial, as coisas positivas de seus filhos, para então após mostrar o que precisa melhorar.
Mobilizar o Conselho Escolar para que esteja a par do assunto “Conflito”, para que possa mediar junto com os educadores.
Compor um grêmio estudantil, para que possam deliberar sobre tais aspectos.
·         Rede
Faz-se necessário e importante conhecer a rede e trabalhar em conjunto, falar a mesma linguagem.
É necessário que as crianças e adolescentes conheçam o estatuto, que elas estejam cientes de que tem seus direitos assegurados, mas que também tem deveres para cumprir.

Este texto trouxe várias sugestões e poderá contribuir muito para nossa caminhada.
Crisneide P C dos Santos


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