Este texto nos chegou como sugestão da Professora Maria Luiza dos Santos.
Agradecemos e aguardamos mais sugestões.
Ser
educador hoje é viver intensamente o seu tempo; conviver é ter consciência
e sensibilidade. Não se pode imaginar um futuro para a humanidade sem
educadores, assim como não se pode
pensar num futuro sem poetas e filósofos. Os educadores, numa visão
emancipadora, não só transformam a informação em conhecimento e em consciência
crítica, mas também formam pessoas cidadãs. Diante
dos falsos pregadores da palavra, os educadores são os verdadeiros,
"amantes da
sabedoria"; os filósofos de que nos falava Sócrates. Eles fazem fluir o
saber, porque constroem
sentido para a vida das pessoas e para a humanidade e buscam juntos um mundo mais
justo, mais produtivo e mais saudável para todos. Os educadores são
imprescindíveis, sendo
eles os verdadeiros construtores do processo de ensino-aprendizagem. A
aprendizagem é um processo que ocorre ao longo da vida, são momentos muitas vezes,
de conflitos e divergências. Vive-se hoje o chamado mundo globalizado que necessita,
cada vez mais, de competências e habilidades, agilidade e sensibilidade, pressupostos
de caráter humano que solicitam novos valores e critérios compatíveis com as mudanças
da sociedade atual. O
educador é o responsável por estimular o prazer de compreender,
descobrir, construir
o conhecimento, curiosidade, autonomia e atenção no aluno. É preciso ensinar a pensar;
a pensar a realidade e não apenas o "já dito" o "já feito",
e só reproduzir conhecimento. O
conhecimento tem presença garantida em qualquer projeção que se faça no futuro,por
isso, há o consenso de que o desenvolvimento de um país está condicionado à qualidade
de sua educação. A
tarefa de educar, no entanto é delicada porque supõe, em princípio, amor, desprendimento,
doçura, firmeza, paciência e decisão, além do domínio dos conteúdos e metodologias.
Daí a necessidade da motivação, do encantamento; motivação que deve vir de
dentro do próprio aluno, oportunizada pelos estímulos do professor. O
sentido de ensinar é fazer com que o ser humano veja novos padrões de vida, novas
formas de perceber, ser, pensar e agir, e que vão auxiliar no uso do
conhecimento, na resolução
de problemas, construções de novos significados e pensamentos. E
para que o indivíduo tenha experiências intelectuais estimulantes e socialmente relevantes
é preciso a mediação do professor com boa conduta e domínio dos conhecimentos
que deve ensinar e dos meios para fazê-lo com eficácia. O educador deve saber
que ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a
sua própria
produção ou a sua construção. O educador deve ter liberdade e autoridade, e que
a liberdade deve ser vivida em coerência com a autoridade na condução de suas
aulas; não pode ser imparcial em suas atitudes, deve sempre mostrar o que
pensa, apontando diferentes caminhos, evitando conclusões, para que o aluno
procure o que acredita, com suas explicações, se responsabilizando pelas
consequências e construindo assim sua autonomia. Motivar
e automotivar-se, é de fundamental importância no processo de docência, é a
busca não apenas do conhecimento teórico e prático através de
capacitação e formação, mas da relação docente-discente, sendo esta peça
fundamental para a formação e educação crítica dos cidadãos.
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